Quando era miúda não gostava do meu nome.
Na verdade o grande problema é que eu nunca ouvia Filipa em lado nenhum. Eu era a Filipa. Não conhecia mais nenhuma.
O meu nome foi-me dado pela minha irmã. Diz que a menina quando descobriu que ia ser mana mais velha fez uma birra dos diabos e exigiu ser ela a dar-me o nome.
Já viram o risco que isto foi? Já viram o problema que os meus paizinhos me podiam ter arranjado? A sério…isto foi um perigo!
Mas vá, ela escolheu chamar-me Ana Filipa. Diz a minha mana que já nem se lembra quais eram as outras opções mas, conhecendo-a como conheço, não deveria estar muito longe de uma Dulce Perpétua, Vanessa Elizabete, Laurinda Emanuela, Mariza Soraia, Jéssica Cristina ou Eva Raquel… Tive sorte, amigos. Tive muita sorte.
Mas o que importa é que ela me deu um nome bem bonito.
Voltando à história, isto é tudo muito lindo mas só conheci outra Filipa quando entrei para o 7º ano. E desde aí é Filipas por todo o lado. Parecem cogumelos. É vê-las sair das tocas que nem doidas!
E há de tudo: Filipa Maria ou Maria Filipa, Joana Filipa, Inês Filipa …uma série de combinações onde o nome está presente. Diz que agora Filipa é um nome super chique, sabiam?
FILIPA.
Gosto tanto!
Toda a vida as abreviaturas ao nome ou eram Lipa ou eram Pipa. (Daí Lipa rimar sempre com Pipa).
Mas confesso que hoje, o meu preferido é Pipa porque o meu sobrinho me chama assim.
A bem da verdade ele agora chama-me “Fulipa” o que me deixa fula da vida porque eu quero ser sempre a “TiPipa” dele…este puto está a crescer e a pôr-me os cabelos brancos…
Ai que já me desviei tanto do tema, cruzes.
Importa que hoje é o dia da Filipa e bolas, nome mais lindo não há!
Um beijo a todas as minhas homónimas.
Hoje e sempre é dia de sermos felizes! Combinado?
2 Maio, 2016
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(Fotos: Google)